sábado, 25 de setembro de 2010

A crueza da clarividência

«Não, o Estado social não é alternativa ao trabalho, como base da cidadania, nem alternativa a uma sociedade civil solidária, como base de coesão. Porque o Estado nunca poderá ser "social". O negócio do Estado é o poder. Falar do "Estado social" faz tanto sentido como falar da Inquisição tolerante ou de uma Máfia honesta - é uma contradição nos seus próprios termos. O Estado é o Estado. Não pode ser outra coisa. Nunca será outra coisa.»

(Rui Ramos, in Expresso, 25-09-2010)

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