segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A ilusão chegou ao fim

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Este gráfico (surripiado no Cachimbo de Magritte, num post de Jorge Costa) evidencia a evolução do saldo da balança de transacções correntes portuguesa nos últimos 30 anos (em percentagem no PIB) e a sua projecção até 2016 (da responsabilidade do FMI). Se conseguimos recuperar do afundanço do primeiro lustro dos anos 80 graças ao acordo FMI II e, em boa medida, da desvalorização do escudo então operada, vemos que o desequilíbrio regressou em força logo a seguir a 1995 (no governo Guterres I) para se instalar de armas e bagagens. Aqui está brutalmente espelhada, a diferença entre o que consumimos e o que conseguimos produzir internamente. A diferença é coberta com empréstimos ao exterior. Aoós quinze anos de regabofe, chegou a hora do ajustamento. Vai doer. Muito.

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