sábado, 30 de outubro de 2010

Para depois das emoções

Imagem de Phil Rowe
O folhetim OE 2011 terminou com o fim de resto há muito anunciado. Depois de semanas de pelejo que já estavam a causar-me um enjoo profundo, chega o tempo de fazer um primeiro balanço da performance dos contendores.

Filipe Nunes Vicente, em Temos Líder, resume a coisa da seguinte forma:
«Passos Coelho ganhou a co-autoria do documento ( o povo é grato e não esquecerá), um cabaz alimentar e uma comissão técnica.
O governo só garantiu a subida do IVA e o aperto às empresas ( a taxa social única fica intacta)».
Já Luís Naves, no Albergue Espanhol, em A teoria da farsa ou a farsa da teoria, num post muito longo, termina da seguinte forma:
«Se a opinião pública discute hoje as consequências do orçamento na vida de cada um, isso deve-se à coragem que o PSD demonstrou nesta crise, contra todas as pressões. Isto não foi uma farsa, foi o início de uma mudança. Mas abrimos a televisão, lemos os jornais e os blogues, e esta será uma interpretação muito ausente.»
Prefiro, de longe, a singeleza de Filipe Nunes Vicente. Na forma e no conteúdo.

Adenda: disponível o Protocolo de Entendimento entre o Governo e o PSD.

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