sábado, 30 de outubro de 2010

Reflexões sobre Educação - IV

«Man - every man - is an end in himself, not the means to the ends of others. He must exist for his own sake, neither sacrificing himself to others nor sacrificing others to himself.»
O autor deste blog revê-se, palavra por palavra, na citação em epígrafe da autoria de Ayn Rand, pelo que não pode deixar de ser frontalmente contra o modelo indiferenciador e igualitário e, por isso, promotor da mediocridade, comandado pelo "mamute" da 5 de Outubro com a sempre prestável "assessoria" dos sindicatos de professores já que a força destes últimos depende, em primeira e última instância, do monstro centralizador que é o Ministério da Educação (ME).

Independentemente de uma discussão mais aprofundada sobre o tema, que conto promover em futuros posts, desde já afirmo a minha tese, escorada no plano filosófico e ético, de que o caminho de solução dos problemas da Educação passa pela implosão do ME. Até lá, qualquer iniciativa que vise promover a diversidade e a perda de poder do monstro da 5 de Outubro e correlativos apêndices (sindicatos de professores) é de saudar e estimular.

Nesse sentido, gostava de ajudar a amplificar as palavras de Filinto Lima, director do Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos, Vila Nova de Gaia, hoje no Público, em artigo intitulado Ranking da hipocrisia (realces meus):

«Quando o ME conceder efectiva autonomia às escolas que passe, entre outras necessidades, pela contratação dos seus docentes e pela flexibilização do currículo, quando deixar de  legislar por tudo e por nada (parar de legislar durante quatro anos deveria ser uma meta do ME) e der sinais efectivos de terminar com o imenso trabalho burocrático com que todos os dias os professores se confrontam nas escolas, começarão a ser dados passos firmes para o sucesso escolar, apesar da escola pública não escolher os seus alunos.»

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