terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O artista

O Ingº, na feliz expressão de Ângelo Correia, é um artista, um grande artista! Profissional da mistificação, cultivador do oportunismo mais rasteiro, mentiroso contumaz e oportunista consabido, é useiro e vezeiro em dizer hoje uma coisa com a mesma aparente firmeza com que ontem afirmou o inverso para o voltar a fazer amanhã. Ilusionista da aldrabice, teima em querer fazer de todos os outros parvos.

Agora teve a "lata" de afirmar que a "[d]escida do défice vai "dar confiança aos mercados" o que é uma mistificação total e absoluta pois foi preciso um PEC II, uma antecipação de medidas do PEC III e um autêntico esbulho fiscal na carga fiscal para o conseguir e, mesmo assim, só à custa de uma brutal redução nas despesas de capital (investimento). A realidade é que a despesa corrente primária continua a crescer à taxa inacreditável de 4,9% única indicador que verdadeiramente permite aferir do esforço de contenção na despesa. Ora, com 4.9% de acréscimo no sector Estado, só por um atroz exercício de humor negro se pode falar de um resultado que dê "confiança aos mercados". Julgará o Ingº que somos todos indigentes mentais? Que os mercados são estúpidos? Que a sua pantominice de meia-tigela vale de alguma coisa?

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