quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Este país não é para novos (3)

O INE veio divulgar que a taxa de desemprego no 4º trimestre de 2010 se fixou em 11,1%, mais um recorde atribuível à inenarrável criatura que ocupa o palacete de São Bento. São agora 620 mil os portugueses sem trabalho (na estatística oficial) tendo a economia observado uma perda de cerca de 75 mil empregos face a 2009. 

Quando olhamos para a população jovem (abaixo dos 24 anos), verificamos que a taxa de desemprego é mais do dobro, atingindo os 23% e, na faixa etária até aos 34 anos, a destruição de empregos chegou quase aos cem mil! Portanto, e na sequência da série iniciada aqui e aqui, gostaria uma vez mais de endereçar os meus parabéns para todos aqueles que, para além de terem conseguido aumentos do salário mínimo, dificultado de todas as formas e feitios os estágios profissionais, conseguiram ainda incentivar, fortemente, um menor recurso aos "recibos verdes" com a brutal carga fiscal que veio impor o novo Código Contributivo (ia dizer, "Destrutivo") lhes veio impor. A esses, que nos voltaram a recordar que o desemprego é, de longe, preferível a empregos de baixa remuneração, envio-lhes a minha saudação especial. Cambada!
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Adenda: o "ajudante" do costume, nestas matérias, voltou a atacar e a deixar a sua indelével marca: "Durante 2010 o crescimento do desemprego desacelerou bastante em relação a 2009. Nesse sentido, falei em estabilização e mantenho essa perspectiva, estamos numa estabilização com valores muito elevados que temos de conseguir baixar". Notável, não é?

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