domingo, 18 de setembro de 2011

Loucura eólica no Reino Unido

Tradução minha de "Fraude eólica: agora pagamos para não ter energia", por Christopher Booker:
«Não apenas entregamos mil milhões de libras por ano em subsídios aos proprietários de 3500 turbinas eólicas na Grã-Bretanha, em troca de quantidades miseráveis de electricidade, mas agora também temos de lhes pagar, através das nossas facturas, para não produzir electricidade. Durante os ventos fortes da semana passada, 13 parques eólicos foram instruídos para desligar as suas turbinas porque estavam injectando energia em excesso na rede ameaçando a segurança da mesma. Por esse facto, receberão, a título de "restrições", pagamentos potencialmente no valor de milhões de libras. Em Maio último, foi necessário pagar 2,6 milhões de libras para desligar parques eólicos escoceses pela mesma razão.

Assim, nos dias sem vento do gelado inverno do ano passado, as turbinas contribuíram com quase nenhuma energia em alturas de pico de procura; e quando o vento soprar, teremos de lhes pagar pelo contribuir de nada. Sir Reginald Sheffield, o sogro do primeiro-ministro , que ganha cerca de 1000 libras por dia com o parque eólico na sua propriedade de Lincolnshire, está seguramente no negócio certo.»

3 comentários:

Contra.facção disse...

Cá também pagamos para a EDP renováveis, que está na bolsa e paga até 600.000 €/ano aos srs. administradores, Nogueira Leite incluído, que acumula com não sei quantos mais lugares de administração...

BC disse...

Por isso o Reino Unido contesta cada vez mais a eólica como mostrei num post recente no meu blog.

Num post futuro falarei da China que também começa a sentir o mesmo problema de não ter linhas capazes de escoar a eólica que é maioritariamente gerada a norte mas consumida no litoral.

Eduardo, desta vez é a minha vez de dar os parabéns pelo seu blog que aproveitei para ler com mais detalhe durante o fim de semana. Nomeadamente o seu contributo para desmontar o milagre renovável.

Eduardo Freitas disse...

Caro Bruno Carmona,

Reconhecido pelo simpático cumprimento.