domingo, 12 de agosto de 2012

Paul Ryan

é o escolhido por Mitt Romney como candidato à Vice-Presidência pelo partido Republicano o que tem entusiasmado muitos, entre os quais José Manuel Fernandes. Para outros, porém, o "entusiasmo" pode ser avaliado por esta eloquente declaração de Marc Faber: "If you put a gun on my head and you said ‘you must choose either Mr. Obama or Mr. Romney,’ I’d say 'please shoot.'"

À parte a retórica de palavras aparentemente claras, o facto é que os anunciados "cortes" na despesa do "Plano Ryan", quando contrastados com as opções de Obama, são os seguintes quando à evolução projectada da dívida pública (via Zero Hedge):

Imagem retirada daqui
Ou seja: o que se pode esperar da aplicação de algo parecido ao "Plano Ryan", numa hipotética administração republicana que saia das eleições de Novembro, será a diminuição do ritmo a que crescerá o endividamento. Como a plataforma republicana não pode deixar de protestar a sua alergia a aumentos de impostos, o que é possível antecipar é que o aumento da despesa continue a ser "financiado" pelas impressoras da Fed.

Mais do mesmo, pois. Na melhor das hipóteses, em menor quantidade.

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