quinta-feira, 24 de abril de 2014

25.4.1792 - Inicia-se o humanitarismo da guilhotina

Em data homóloga à índígena, celebram-se (?) amanhã 222 anos da entrada em funcionamento da "machine" cujo epónimo, o dr. Joseph Ignace Guillotin, propusera à Constituinte, em 9 de Outubro de 1789. Por razões de estrita equanimidade igualitária aliadas a uma generosa dose humanitária. Sabemos o que se lhe seguiu. (Apontamento inspirado no comentário do nosso leitor floribundus no post anterior.)

2 comentários:

Lura do Grilo disse...

Guilhotinou o autor, o Lavoisier e ainda foi utilizada pelos nazis para guilhotinar os irmãos Scholl.

A "igualdade, liberdade e fraternidade" funciona sempre pelo terror.

floribundus disse...

a máquina do fiambre funcionou na praça Luís xiv onde foram democraticamente guilhotinadas cerca de 2.500.

por essa razão passou a chamar-se da Concórdia

robespierre perdeu a cabeça em La Nation

marat não acabou de tomar banho. devia ter-se perfumado