terça-feira, 8 de julho de 2014

Inevitabilidades

Já por aqui nos tínhamos questionado acerca do que apenas alguns parecem saber. Hoje, graças a Carlos Guimarães Pinto (O Insurgente), ficamos a saber que há mais quem saiba o que se passa. Pelos vistos, não sabe é o que fazer perante os problemas. Mas, não tenhamos dúvidas, levará adiante o delírio. Apresentado com um discurso carregado de palavras como: "justiça", "solidariedade", "igualdade" ou "futuro promissor". Que serão os pilares da oposição à "especulação", ao "capitalismo selvagem", às "diferenças" ou ao "roubo".
Em Espanha, para além da busca, já implementam soluções para os mesmos problemas. Diferentes, mas igualmente preocupantes.
Serão inevitáveis estes delírios?

3 comentários:

JS disse...

Falando de:"justiça", "solidariedade", "igualdade" ou "futuro promissor".

Se um empresário privado decidir dar um Jeep a cada um dos seus empregados ... o problema é dele e dos seus herdeiros, claro.
Coisas que poderiam acontecer?.

Se o responsável por uma repartição ou de uma empresa pública, ou intervencionada, resolver entregar a cada um dos seus funcionários um computador portátil pois os anteriores já são velhos (2 anos é?)... o problema seria de todos os contribuintes, claro.
Poderia acontecer?. Não acredito.

floribundus disse...

o curto vocábulo 'SE' sempre foi um desmancha prazeres

ficamos sempre dependentes da vontade dos outros

desde que há resgisto escritos esta esquerda acumula o maior número de imbecis por metro quadrado

LV disse...

JS,

Surpreende a simples constatação de que tanta gente ignore um dado essencial relativo à "solidariedade" ou à "justiça" que apregoam. Pode uma acção forçada pela coacção estatal ser solidária? Pode ser justa a sociedade na qual a compensação pelo esforço depende do decreto de uma terceira parte que nada tem que ver com o assunto?
Pelo que os casos que indica são claros, tanto do ponto de vista utilitário como deontológico. O empresário assume, tanto o critério como os custos, de uma tal acção. É livre e responsável pela sua conduta. No caso da repartição ou empresa pública (deixando de fora considerações de boa vontade e boas intenções que a pessoa do funcionário possa ter) não há a possibilidade de aferir quaisquer critérios que potenciem uma acção solidária ou justa.

Floribundus,

A condicional tem que se lhe diga. Basta considerar como nos enganamos a fazer simples negações lógicas de condicionais. E todo o mapa de possibilidades, políticas e condutas se confundem.
Juntando isso a admissão insuportável de uma superioridade moral de gente delirante, então está o caldo entornado.

Saudações,
LV